A ausência de Kim Jong-Un de eventos públicos nas últimas três semanas gera especulações sobre o estado de saúde do dirigente norte-coreano.
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Kim Jong-Un, que teria 30 ou 31 anos, não aparece na televisão estatal desde 3 de setembro, quando compareceu a um concerto ao lado da esposa, Ri Sol-Ju, em Pyongyang.
Em julho, ele foi visto mancando durante a cerimônia do 20º aniversário da morte de seu avô, Kim Il-Sung, fundador do regime comunista. As imagens provocaram muitas perguntas na época sobre uma doença ou lesão.
A Coreia do Sul não comentou a situação.
"A Coreia do Norte não fez nenhum anúncio oficial, não temos nada a comentar", afirmou o porta-voz do ministério sul-coreano da Unificação.
"Analisamos várias hipóteses, incluindo os boatos sobre o estado de saúde", completou.
Kim Jong-Un não compareceu esta semana à abertura de uma nova sessão do Parlamento, que se reúne uma ou duas vezes por ano para aprovar as decisões do partido único de inspiração leninista.
A ausência nos meios de comunicação por várias semanas contrasta com sua onipresença na imprensa estatal desde que sucedeu o pai, Kim Jong-Il, após sua morte em dezembro de 2011.
Uma fonte da agência sul-coreana de notícias Yonhap atribuiu a caminhada irregular de julho a uma crise de gota, aos efeitos da diabetes, à obesidade e a uma tensão arterial elevada.
De acordo com outra fonte, médicos norte-coreanos viajaram para a Alemanha e a Suíça para consultar outros médicos.
Hong Hyun-Ik, pesquisador do centro de estudos Sejong de Seul, advertiu, no entanto, que "as especulações sobre o estado de saúde de Kim Jong-Un são exageradas no Sul".
"É muito provável que seja apenas fadiga que precise descansar", afirmou.