Depois de sete meses de crise com Moscou, a Ucrânia entrou em campanha para eleger um novo Parlamento, em eleições centradas na política de apaziguamento do presidente pró-europeia Petro Poroshenko, apesar de prosseguirem os combates no leste do país.
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Os partidos e os candidatos têm até a meia-noite para se registrar na Comissão Eleitoral e poder concorrer às legislativas de 26 de outubro.
Em um país em guerra, as eleições não poderão transcorrer nas zonas sob controle da rebelião pró-russa do leste do país (aproximadamente 3% do território ucraniano e 9% da população), nem na península da Crimeia, anexada pela Rússia.
Apesar de uma trégua consolidada em 20 de setembro, durante negociações em Minsk entre Kiev, Moscou, os rebeldes e a Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), intensos combates são registrados com armas pesadas em torno do aeroporto de Donetsk, a principal cidade ocupada pelos rebeldes.
O Partido das Regiões, do ex-presidente Viktor Yanukovitch, que dominava o Parlamento unicameral, decidiu boicotar a votação.
Mais de 30 partidos apresentarão candidatos, mas apenas as listas que obtiverem 5% dos votos poderão participar na distribuição das 450 cadeiras parlamentares.