O presidente venezuelano Nicolás Maduro e dirigentes da oposição condenaram nesta quinta-feira (2) o assassinato do deputado governista Robert Serra e de sua companheira na noite de quarta-feira dentro de sua casa, em Caracas, cidade que registra um recorde de violência criminal na América do Sul.
"Uma dor imensa nos invade com o assassinato de Robert Serra, líder Bolivariano e Chavista, que Deus te eleve a sua Glória", afirmou Maduro em seu Twitter.
Por sua parte, o presidente da Assembleia Nacional e número dois do chavismo, Diosdado Cabello, advertiu na mesma rede social que os culpados serão encontrados e a justiça será feita
O líder da oposição venezuelana, Henrique Capriles, também expressou sua condenação ao crime no Twitter. "A morte de qualquer venezuelano merece nossa mais enérgica rejeição, é clamor nacional que acabe a violência, paz à alma do Deputado Robert Serra", escreveu.
Robert Serra, 27 anos e do governista Partido Socialista da Venezuela (PSUV), e sua companheira e assistente foram assassinados na noite de quarta-feira em um bairro do oeste de Caracas.
O ministério da Justiça não divulgou uma versão sobre os motivos do crime, ocorrido às 22h20 locais (23h50 de Brasília).
No entanto, as autoridades afirmaram que a será investigada de forma rápida e profunda e que nas próximas horas informarão sobre o ocorrido, ao mesmo tempo em que fizeram um apelo à calma diante "desta monstruosidade".
Serra era advogado formado na Universidade Católica Andrés Bello e ganhou notoriedade durante os anos 2007 e 2008 ao integrar a liderança do movimento estudantil que apoiou o falecido ex-presidente Hugo Chávez. Havia sido eleito deputado em 2010 pelo Distrito Capital.
