Oriente Médio

Conflitos na Líbia deixam três pessoas mortas

A cidade, segunda maior do país e palco das revoltas de 2011 que levaram à queda do ditador Muamar Kadafi, tem sido controlada, desde o verão, por milícias islâmicas que derrotaram as forças aliadas ao general

Carolina Sá Leitão
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Carolina Sá Leitão
Publicado em 15/10/2014 às 19:45
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Milícias islâmicas entraram em choque, nesta quarta-feira (15) contra forças leais ao general desertor Khalifa Hifter que pretende tomar a cidade de Benghazi, a 600 quilômetros de Trípoli. A cidade, segunda maior do país e palco das revoltas de 2011 que levaram à queda do ditador Muamar Kadafi, tem sido controlada, desde o verão, por milícias islâmicas que derrotaram as forças aliadas ao general.

Hifter, que já foi chefe do exército líbio sob a administração de Kadafi antes de se juntar à oposição, anunciou uma ofensiva para expulsar as milícias do país. Muitos líbios, algumas tropas do exército e até membros do governo o apoiam. No entanto, sua popularidade caiu após a derrota para os islâmicos.

Acredita-se que os ataques sejam um esforço concertado contra as milícias de Benghazi, o que foi considerado, pelo general, um "ponto de viragem" em sua guerra contra os islâmicos. Ao meio dia local, havia informações contraditórias sobre quem controlava alguns quartéis.

Um alto comandante da milícia islâmica em Benghazi afirmou que seu grupo tomou alguns quartéis pró-Hifter e que três pessoas foram mortas nos combates desta quarta-feira.

Reforçando a percepção de que a Líbia tornou-se também um campo de batalha para lutas regionais maiores, com a Turquia e o Catar apoiando as milícias e o Egito, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos ao lado de seus adversários, o comandante acusou o governo egípcio de bombardear suas posições com aviões de guerra. Fonte: Associated Press.

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