Gonzalo aumentou de potência nesta quinta-feira, convertendo-se em um furacão categoria 4 com ventos de 220 km por hora em seu avanço na direção das ilhas Bermudas, onde as condições meteorológicas começarão a se deteriorar durante a tarde, anunciaram meteorologistas americanos.
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A tempestade, que alcançou o nível quatro dos cinco da escala Saffir-Simpson, estava 845 km a sul/sudoeste das Bermudas, com ventos que podiam chegar a 220 km/h e rajadas mais fortes, indicou o Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede em Miami (sudeste dos Estados Unidos), em seu relatório das 12h00 GMT (09h00 de Brasília).
Um alerta sobre o furacão foi enviado às Bermudas, onde é esperado um perigoso aumento das águas provocado pela tempestade que "pode gerar inundações importantes na costa" com chuvas entre 8 e 15 cm, disse o NHC.
A passagem de Gonzalo já provocou ondas fortes nas ilhas Virgens britânicas, em Porto Rico e na República Dominicana, um fenômeno que pode chegar nesta quinta-feira à costa dos Estados Unidos e das Bermudas.
O furacão, que se deslocava para o norte a 15 km/h, deve se enfraquecer progressivamente a partir da noite desta quinta-feira, e seu centro passará perto das Bermudas na sexta-feira, segundo o NHC.
O Gonzalo, que já provocou a morte de um marinheiro no território holandês de San Martín, é a sétima tempestade da temporada no Atlântico - que se estende entre junho e novembro - e o terceiro furacão a tocar o Caribe neste ano.
O furacão é categoria 4 na escala de Saffir-Simpson, o que significa que seus potentes ventos podem provocar danos devastadores se tocar a terra, segundo o NHC.