Os Estados Unidos e a China se comprometeram a superar as desconfianças, controlar divergências e cooperar em pontos importantes como o combate ao terrorismo e a disseminação do vírus ebola, antes de o presidente Barack Obama viajar à capital chinesa, em novembro.
Em reunião feita em Boston, o secretário de Estado norte-americano John Kerry e o conselheiro de Estado chinês, Yang Jiechi, afirmaram que a relação entre os dois países é suficientemente madura para trabalharem em áreas de interesse comum.
"Existem diversas questões em que a China e os Estados Unidos estão cooperando, mesmo que tenhamos diferenças, tentamos administrá-las de forma eficiente", disse Kerry a jornalistas no início do segundo dia de reunião com Yang. "Acreditamos que precisamos continuar a trabalhar juntos para aprofundar a confiança dos dois lados", afirmou Yang.
Os governos de Washington e Pequim recentemente entraram em conflito sobre assuntos como disputas territoriais entre a China e países vizinhos e os protestos pró-democracia em Hong Kong. Ao mesmo tempo, os dois países trabalham juntos em esforços para frear programas nucleares no Irã e Coreia do Norte e têm objetivos comuns como conter o grupo extremista Estado Islâmico e a disseminação do ebola.