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Agentes do Canadá fecham Parlamento após ataque a soldado

O primeiro-ministro Stephen Harper teve que ser retirado do local

Karol Albuquerque
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Karol Albuquerque
Publicado em 22/10/2014 às 13:31
Foto: MICHEL COMTE / AFP
O primeiro-ministro Stephen Harper teve que ser retirado do local - FOTO: Foto: MICHEL COMTE / AFP
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O Parlamento do Canadá foi fechado nesta quarta-feira (22) por motivos de segurança, após um soldado ser baleado em um memorial de guerra próximo à sede do Congresso do país. Não há confirmação de que o ataque foi realizado por terroristas e os agentes do governo ainda fazem buscas para localizar o atirador. Com o incidente, o primeiro-ministro Stephen Harper teve que ser retirado do local. 

A polícia canadense aconselhou a população do centro de Ottawa a ficar longe de telhados e de janelas no centro da cidade. Médicos foram vistos atendendo uma pessoa no chão, em ponto próximo à Câmara dos Comuns do Parlamento, antes do paciente ser levado por uma ambulância. Uma testemunha disse ter ouvido quatro tiros e que viu uma pessoa fugindo com um rifle.

Autoridades de Quebec avaliaram que ainda é "cedo demais para dizer" se o tiroteio está relacionado ao suposto atentado terrorista da terça-feira, onde um homem identificado como Martin Rouleau atropelou e matou um soldado, deixando outro ferido. Rouleau foi perseguido pela polícia e morto a tiros.

O ministro do Trabalho de Alberta, Ric McIver, disse que havia deixado o Parlamento e estava atravessando uma rua quando ouviu diversos disparos. Ele primeiramente pensou se tratar de alguma cerimônia, mas então viu um militar correndo. Segundo o ministro um homem de cerca de 40 anos estacionou próximo a rua onde ele estava e saiu do carro com o rifle na mão, indo em direção ao Parlamento.

Após os tiros, policiais armados foram vistos entrando nos escritórios do primeiro-ministro e uma grande porção da rua em frente ao Parlamento foi fechada. Um porta-voz do chefe de Estado afirmou que Harper estava a salvo e havia deixado o edifício.

Agentes de segurança canadenses haviam alertado para o risco crescente de ameaças desde que o governo anunciou que contribuiria com a coalizão liderada pelos Estados Unidos no combate do grupo Estado Islâmico.

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