AMÉRICA LATINA

Chanceleres do Mercosul e da Aliança do Pacífico se reúnem na Colômbia

A corrente de comércio entre os países do Mercosul e da Aliança do Pacífico alcançou US$ 52 bilhões em 2012, segundo o Itamaraty

Do JC Online
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Publicado em 02/11/2014 às 16:20
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Os chanceles dos países-membros do Mercosul e da Aliança do Pacífico se reuniram nesse sábado (1º) pela primeira vez para trocar informações entre os dois blocos sobre os respectivos processos de integração e avaliar futuras alianças. O encontro ocorreu em Cartagena, na Colômbia.

Segundo o Itamaraty, nova reunião foi marcada para o fim do mês, no Chile, com a presença de empresários, acadêmicos e representantes da sociedade civil, além de autoridades governamentais dos dois blocos.

“Damos às boas-vindas a todo organismo que busque a integração, o diálogo e o desenvolvimento econômico, social e político da América Latina. Continuaremos dialogando e buscando pontos em comum com a Aliança do Pacífico”, disse, ao final da reunião, o ministro das Relações Exteriores argentino e presidente pró-tempore do Mercosul, Héctor Timerman.

O chanceler mexicano e presidente pró-tempore da Aliança do Pacífico, José Antonio Meade, destacou que, para o bloco, as oportunidades de encontro com o Mercosul são um sinal de “irmandade e de boa vontade”. “Pudemos expor os resultados alcançados nos últimos três anos e conhecer a estrutura e os temas que integram a agenda do Mercosul”, acrescentou.

A ministra das Relações Exteriores colombiana,  María Ángela Holguín, avaliou como positiva a reunião. “Pudemos ter um diálogo aberto e positivo”. Ela explicou que a Aliança do Pacífico é um mecanismo comercial e econômico no qual se busca a livre movimentação de bens, pessoas, serviços e capitais.

A corrente de comércio entre os países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela) e da Aliança do Pacífico (Colômbia, Chile, Peru e México) alcançou US$ 52 bilhões em 2012, segundo o Itamaraty. Em 2013, o Brasil investiu US$ 14,1 bilhões na Aliança do Pacífico, ao passo que o conjunto dos países da Aliança investiu US$ 3,5 bilhões no Brasil.

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