China

Pequim proíbe queima de roupas de parentes mortos para combater a poluição

Incinerar as roupas de um parente morto é um ritual comum na China - para assegurar que o falecido possa seguir vestido para o além

Da AFP
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Publicado em 04/11/2014 às 10:23
Foto: GREG BAKER / AFP
Incinerar as roupas de um parente morto é um ritual comum na China - para assegurar que o falecido possa seguir vestido para o além - FOTO: Foto: GREG BAKER / AFP
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As autoridades chinesas proibiram que a população incinere as roupas dos mortos em Pequim, como parte dos esforço para garantir um céu menos poluído durante a reunião do Fórum de Cooperação Ásia Pacífico (APEC), informa a imprensa estatal.

Antes da chegada de Barack Obama, Vladimir Putin e outros 20 chefes de Estado e de Governo para o encontro de 8 a 10 de novembro, a capital chinesa adotou medidas contra a poluição, um verdadeiro problema na megalópole.

Os funcionários públicos terão um recesso de seis dias, as escolas devem ficar fechadas e muitas fábricas devem interromper as atividades. Além disso, desde segunda-feira o tráfego está restrito.

Entre as medidas, a mais surpreendente foi adotada pelo grande cemitério da capital, Babaoshan.

"As incinerações de roupas das pessoas falecidas serão suspensas entre 1 e 15 de novembro por ocasião da APEC", anunciou o cemitério, uma notícia reproduzida pelo jornal Notícias de Pequim.

Incinerar as roupas de um parente morto é um ritual comum na China - para assegurar que o falecido possa seguir vestido para o além -, assim como queimar mais tarde cédulas ou moedas fictícias.

A capital da China registrou em outubro vários níveis perigosos de poluição atmosférica. A maratona de Pequim foi disputada em condições sufocantes, com milhares de participantes correndo com máscaras.

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