Infecção intestinal

Kirchner segue internada com infecção intestinal

Agenda presidencial mantém para a próxima semana uma viagem à Austrália para a reunião do G-20 em Bisbane

Da AFP
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Publicado em 05/11/2014 às 10:28
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Agenda presidencial mantém para a próxima semana uma viagem à Austrália para a reunião do G-20 em Bisbane - FOTO: Foto: AFP
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A presidente argentina Cristina Kirchner permanece internada nesta quarta-feira em Buenos Aires por uma infecção intestinal e o quadro é estável, segundo um boletim médico.

Kirchner, de 61 anos, foi hospitalizada no domingo à noite com febre e dores estomacais. Ela foi diagnosticada com um "quadro de sigmoidite", uma infecção intestinal. Segundo o boletim médico mais recente, ela está em condição estável e recebe "tratamento sintomático e com antibióticos endovenosos". O governo não divulgou um prazo para a recuperação.

Apesar da falta de informações detalhadas, a imprensa descobriu que o tratamento é administrado por uma equipe de infectologistas do Hospital Otamendi, onde a presidente está internada, ao lado dos profissionais da Unidade Médica Presidencial.

A agenda presidencial mantém para a próxima semana uma viagem à Austrália para a reunião do G-20 em Bisbane. A sigmoidite é uma inflamação do último segmento do cólon chamado sigmoide, o que provocou um "quadro febril infeccioso com bacteriemia (bactérias no sangue)", segundo o boletim médico oficial.

Como consequência da internação, Kirchner suspendeu a visita prevista para esta terça-feira da presidente chilena, Michelle Bachelet, com quem pretendia celebrar o 30º aniversário de um tratado bilateral.

Desde que sucedeu, em 2007, seu marido Néstor Kirchner (falecido em 2010), Cristina sofreu vários problemas de saúde, incluindo uma intervenção cirúrgica para retirar um tumor na tiroide, em 2012, que se revelou benigno.

Em outubro de 2013, Kirchner sofreu uma queda que provocou um hematoma craniano que a tirou das atividades públicas por seis semanas. Em julho passado, uma faringolaringite deixou Kirchner afastada da vida pública por duas semanas e, em 21 de outubro, a presidente tirou 48 horas de descanso por uma faringite.

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