Confrontes entre tropas sírias e rebeldes próximo às Colinas de Golan, ocupadas por Israel, deixaram pelo menos 40 mortos. De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, o combate que começou na quinta-feira causou a morte de 26 soldados pró-governo e 14 rebeldes e os combatentes jihadistas.
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A agência de notícias estatal da Síria, SANA, informou que as forças do governo mataram "uma série de terroristas e feriram muitos outros" no vilarejo de Beit Jin, no sudoeste do país.
O governo refere-se a combatentes da oposição e membros de grupos jihadistas como terroristas.
A área perto do Monte Hermon, ao longo das fronteiras disputadas entre os três
Países, tem sido cenário de confrontos pesados há semanas devido a uma ofensiva de rebeldes e combatentes da Frente Nursa, ligada À Al-Qaeda.
De acordo com a agência nacional de notícias estatal do Líbano, as tropas libanesas impediram os sírios de ferirem 11 pessoas na área de Beit Jin.
Combatentes da frente Nursa e algumas facções rebeldes ocuparam amplas áreas na borda das Colinas de Golan, incluindo a cidade de Quneitra e seu ponto de passagem. Israel capturou o planalto estratégico no conflito árabe-israelense em 1967.
Mais de 190 mil pessoas foram mortas no conflito na Síria, que começou em março de 2011 com protestos em grande parte pacíficos contra o presidente Bashar Al Assad e se transformaram em uma guerra civil após a repressão militar brutal.