Os líderes do movimento pró-democrático de Hong Kong pediram em uma carta aberta divulgada neta sexta-feira uma reunião com as autoridades de Pequim para pedir reformas políticas, e propuseram como mediador um político ligado ao poder.
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Desde o início das manifestações, há mais de um mês, o número de pessoas que pedem um verdadeiro sufrágio universal, sem ingerência chinesa, para eleger o próximo chefe de governo de Hong Kong se reduziu consideravelmente.
No entanto, ainda há manifestantes ocupando três bairros desta ex-colônia britânica, que passou para controle de Pequim em 1997. A reunião há duas semanas entre os líderes estudantis, os principais promotores do movimento pró-democracia e o governo local não teve resultados concretos.
Na carta aberta, a federação de estudantes de Hong Kong pediu ao ex-chefe do executivo do território, Tung Chee-hwa, que seja o mediador da reunião com os representantes de Pequim. Os protestos em Hong Kong mergulharam o território chinês, que possui ampla autonomia se comparado com o resto da China, em sua pior crise desde 1997.