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Obama assume responsabilidade pela derrota nas eleições

O sucesso dos republicanos nas eleições provocou uma nova rodada de brigas sobre a imigração

Karol Albuquerque
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Karol Albuquerque
Publicado em 09/11/2014 às 15:49
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O sucesso dos republicanos nas eleições provocou uma nova rodada de brigas sobre a imigração - FOTO: foto: AFP
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O presidente americano, Barack Obama, assumiu a responsabilidade pelo mau desempenho de seu partido nas eleições de meio de mandato e disse em uma nova entrevista que seu governo tem lutado para vender suas ideias e convencer o outro lado.

"Como líder do partido, sempre que ele não vai bem, eu tenho de assumir a responsabilidade por isso", declarou Obama à rede de televisão americana CBS. No passado, o líder americano foi reticente em identificar deficiências específicas em sua administração, mas dessa vez, Obama disse que deve constantemente lembrar a si mesmo e à sua equipe de que boas ideias não são suficientes.

Republicanos e mesmo alguns democratas disseram que as eleições de terça-feira (4) representaram uma rejeição ao presidente e devem levar a mudanças na Casa Branca. Obama tem resistido a essas sugestões, mas admitiu que ele traria alguns novos funcionários porque "as pessoas se cansam". 

O sucesso dos republicanos nas eleições provocou uma nova rodada de brigas sobre a imigração. O senador Mitch McConnell, provavelmente o próximo líder da maioria, disse que a ação executiva sobre a imigração era uma provocação semelhante a "agitar uma bandeira vermelha na frente de um touro".

Obama repetiu sua promessa de fazer o que pode através de uma ação executiva, mas disse que os legisladores podem evitar que isso aconteça, se aprovarem a legislação. Ele disse que deu ao presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, deputado John Boehner, ampla oportunidade de atuar em uma revisão da imigração aprovada pelo Senado.

Na entrevista à CBS, Obama também explicou sua decisão de dobrar a presença militar dos EUA no Iraque. "Ao invés de apenas tentar conter as ações do Estado Islâmico, estamos agora em condições de começar realizar alguma ofensiva", afirmou. Na sexta-feira, o presidente autorizou o envio de até 1500 soldados adicionais para expandir a luta dos EUA contra militantes do grupo extremista Estado Islâmico.

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