O chefe do Exército americano, Martin Dempsey, afirmou ao Congresso que os EUA podem enviar um número modesto de forças americanas para lutarem junto com as tropas iraquianas contra militantes do grupo extremista Estado Islâmico no Iraque.
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Dempsey afirmou que as forças iraquianas estão fazendo um bom trabalho, mas que um esforço para se moverem até Mossul ou restaurar a fronteira com a Síria exigiria operações mais complexas. "Não estou dizendo, neste momento, que recomendaria que as tropas em Mossul e na fronteira precisam ser acompanhadas por soldados americanos, mas nós estamos certamente considerando isso", disse Dempsey ao Comitê de Serviços Armados.
O secretário e Defesa americano, Chuck Hagel, afirmou que a coalização estava progredindo na luta contra o Estado Islâmico, mas alertou que "a pressão está tendo um efeito sobre os potenciais recrutadores e colaboradores do Estado Islâmico" e que o setor de Inteligência tinha conhecimento disso. Hagel reiterou que soldados americanos não vão atuar em batalhas no solo do Iraque.
Recentemente, o presidente americano, Barack Obama, pediu que o Congresso aprovasse um plano de US$ 5,6 bilhões para expandir a missão americana e enviar mais 1.500 soldados para o Iraque, além dos 1.400 que estão atualmente no país. As equipes atuam no aconselhamento e treinamento das tropas iraquianas, inclusive na província de Anbar, dominada pelo Estado Islâmico.