China

Líderes querem apressar regras para Mar do Sul da China

Disputas territoriais na área, precisam ser resolvidas pacificamente por meio do diálogo

Giovanna Torreão
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Giovanna Torreão
Publicado em 13/11/2014 às 10:04
Foto: Reprodução/Google Maps
Disputas territoriais na área, precisam ser resolvidas pacificamente por meio do diálogo - FOTO: Foto: Reprodução/Google Maps
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O presidente Barack Obama e líderes mundiais reunidos no Mianmar divulgaram nesta quinta-feira um rascunho dos posicionamentos assumidos durante eventos no país asiático. No documento, divulgado antes do fim das reuniões, eles se comprometem a acelerar a criação de um código de conduta para o disputado Mar do Sul da China e a ajudar os esforços contra a epidemia do ebola na África, além de ressaltarem seu apoio à luta contra o grupo Estado Islâmico no Iraque.

No documento, os países acordam que as disputas territoriais no Mar do Sul da China, de importância estratégica para todos, incluindo Washington, precisam ser resolvidas pacificamente por meio do diálogo. Para tal, nações do sudeste asiático e China devem trabalhar juntos para antecipar a conclusão do código de conduta que regulará a área.

Em relação ao ebola, que já vitimou mais de 5 mil pessoas nesta epidemia, os líderes decidiram buscar assistência técnica junto à Organização Mundial de Saúde (OMS) para ajudar a diagnosticar e enfrentar ameaças de saúde pública. Nos encontros, os líderes também reafirmaram seu apoio aos esforços para restaurar a lei e a ordem no Iraque. Eles demandam a proteção de civis, o acesso de assistência humanitária para as vítimas do conflito e a libertação de todos os presos mantidos pelo Estado Islâmico.

Nesta quinta-feira, os presidentes e primeiros-ministros de 10 países do sudeste asiático receberam a visita de Obama e de líderes da China, Índia, Coreia do Sul e Tailândia, dentre outros, no Fórum do Leste Asiático. No dia anterior, ocorreu o Fórum da Associação das Nações do Sudeste Asiático, com os representantes desta região.

Apesar de terem expressado preocupação sobre os temas durante os encontros, os chefes de Estado não devem tomar recomendações firmes para a resolução de tais questões. Especialistas acreditam que os eventos são mais uma chance de colocar lado a lado líderes rivais em uma atmosfera segura do que uma oportunidade para adotar resoluções mais propositivas.

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