Dois especialistas contratados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) moram na Guiné-Bissau para monitorar os mecanismos de resposta e dar formação a técnicos do país para a prevenção contra o vírus ebola.
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Segundo Cristóvão Manjbua, diretor dos Serviços de Doenças Transmissíveis e Não Transmissíveis do Ministério de Saúde, os dois especialistas vão percorrer as 11 regiões sanitárias do país para observar o nível de preparação da Guiné-Bissau para uma resposta em caso do surgimento da doença.
Nos últimos três dias, a equipe esteve no Leste da Guiné, nas regiões de Bafatá e Gabú – esta faz fronteira com a Guiné-Conacri - e, ontem (13), chegou à capital Bissau para se encontrar, nesta sexta-feira (14), com a ministra da Saúde, Valentina Mendes.
Além de analisar os mecanismos de resposta, os consultores da OMS estão dando formação aos técnicos de saúde guineenses sobre a prevenção do vírus ebola. A equipe é acompanhada por técnicos do Instituto Nacional de Saúde Pública da Guiné-Bissau.
Alexandre Macedo, outro especialista da OMS que está no país desde o fim de outubro, também monitora os esforços das autoridades guineenses na prevenção do vírus. Em suas primeiras impressões, ele considerou a Guiné-Bissau "um país de risco", devido à proximidade com a Guiné-Conacri onde a doença já matou várias pessoas.