Epidemia

Paciente que se recuperou de ebola é isolado na Índia

O ministério da saúde indiano disse que três amostras de sangue do homem testaram negativo para a doença, o que significa que ele é considerado recuperado de acordo com as normas estabelecidas pela OMS

Carolina Sá Leitão
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Carolina Sá Leitão
Publicado em 18/11/2014 às 20:43
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O ministério da saúde indiano disse que três amostras de sangue do homem testaram negativo para a doença, o que significa que ele é considerado recuperado de acordo com as normas estabelecidas pela OMS - FOTO: Foto: AFP
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Um indiano de 26 anos que se recuperou de ebola na Libéria foi colocado em isolamento no aeroporto Nova Deli após vestígios do vírus serem encontrados em seu sêmen, afirmou o Ministério da Saúde da Índia, nesta terça-feira (18).

A pasta disse que três amostras de sangue do homem testaram negativo para a doença, o que significa que ele é considerado recuperado de acordo com as normas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês).

O CDC aconselha sobreviventes da doença a evitarem relações sexuais por três meses ou a usarem preservativos porque o vírus pode continuar a ser encontrado no sêmen durante sete semanas após a recuperação.

O ministério declarou que a decisão de isolar o homem foi tomada "como uma forma de precaução abundante" e que ele ficaria sob quarentena em uma unidade especial de saúde no aeroporto até que seus fluidos corporais testassem negativo para o ebola.

Quando o homem chegou ao aeroporto de Nova Délhi, em 10 de novembro, ele carregava documentos da Libéria confirmando que ele teve sucesso no tratamento da doença e foi considerado livre de que qualquer sintoma. Ele foi colocado em quarentena por precaução e as autoridades testaram seus sangue por diversos dias.

Não houve relatos de casos de ebola na Índia ou na Ásia, mas há receios de que um surto possa se espalhar rapidamente na região onde bilhões vivem na pobreza e os sistemas de saúde públicos são frágeis. Fonte: Associated Press.

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