O Departamento de Defesa dos Estados Unidos revelou nesta quinta-feira (20) que cinco presos do centro de detenção militar de Guantánamo, em Cuba, foram transferidos para a Geórgia e Eslováquia, na Europa.
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Três dos detidos, identificados como Salah Mohammed Salih Al Dhabi, Abdel Ghaib Ahmad Hakim e Abdul Khaled Al Baydani, foram transferidos para a Geórgia, enquanto outros dois - Hashim Bin Ali Bin Amor Sliti e Husayn Salim Muhammad Al Mutari Yafai – foram levados para a Eslováquia.
Com esta transferência, permanecem em Guantánamo 143 detidos, uma centena a menos dos que estavam naquela prisão quando Barack Obama chegou ao poder em 2008 com o compromisso de encerrar o centro.
Num comunicado, o Pentágono indicou que a decisão foi tomada depois de um grupo de peritos de seis departamentos e agências do Governo ter revisto os casos e avaliado fatores como a segurança.
"Estas transferências devem acabar”, disse o presidente do Comitê das Forças Armadas da Câmara dos Reprensentantes, Buck McKeon, que considerou “perigosas” as ações do Governo e assinalou ter enviado uma carta ao Secretário da Defesa, Chuck Hagel, para sublinhar sua “grande preocupação”.
“Se um só soldado perde a vida por culpa destas transferências, falhámos no nosso dever com os cidadãos”, disse o mesmo responsável em comunicado.