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Nave Soyuz chega à ISS com a primeira astronauta italiana

A astronauta de 37 anos, que também é oficial da Aeronáutica italiana, permanecerá a bordo da ISS até maio de 2015

Da AFP
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Publicado em 24/11/2014 às 8:53
Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV / AFP
A astronauta de 37 anos, que também é oficial da Aeronáutica italiana, permanecerá a bordo da ISS até maio de 2015 - FOTO: Foto: KIRILL KUDRYAVTSEV / AFP
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A nave Soyuz com a primeira astronauta italiana da história, Samantha Cristoforetti, se acoplou com sucesso nesta segunda-feira à Estação Espacial Internacional (ISS), informou a Nasa.

A italiana, que viajou acompanhada de um russo, Anton Shkaplerov, e de um americano, Terry Virts, em uma nave Soyuz TMA 15-M, que decolou em Baikonur às 21H01 GMT (19H01 de Brasília) de domingo, chegou à ISS às 2H49 GMT (0H49 de Brasília) de segunda-feira.

"Uma nova nave chegou. Está confirmado que a Soyuz está corretamente acoplada à estação", anunciou a Nasa.

Cristoforetti, da Agência Espacial Europeia, é a primeira mulher italiana a viajar ao espaço.

A astronauta de 37 anos, que também é oficial da Aeronáutica italiana, permanecerá a bordo da ISS até maio de 2015.

Na estação já estavam três astronautas, o americano Barry Wilmore e os russos Alexander Samokutiayev e Elena Serova, que devem retornar em março à Terra.

A viagem representa uma mudança gastronômica na ISS, já que os astronautas transportaram quase meio quilo de caviar, informou Alexander Agureyev, um dos diretores da estação.

A Soyuz transportou 15 latas 30 gramas de caviar, além de laranjas, limões, tomates, rações de leite liofilizado e chá sem açúcar. De acordo com Agureyev, este foi um pedido dos astronautas para o Ano Novo.

Cristoforetti também levou para a estação uma "ISSpresso", uma máquina de café que pesa 20 quilos.

Ao todo, 16 países participam da ISS. Rússia e Estados Unidos financiam a maior parte do projeto.

A construção desse laboratório orbital posto em órbita em 1998 custou US$ 100 bilhões. Em janeiro teve sua vida prolongada pela Nasa até 2024.

A Nasa depende da Rússia para enviar astronautas à ISS, o que custa 70 milhões de dólares por passageiro nas naves Soyuz.

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