Dois soldados reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) foram entregues nesta terça-feira (25) ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Eles estavam sob o comando da guerrilha desde o dia 9 de novembro, quando foram capturados em combate e mantidos em "condições de prisioneiros de guerra".
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"Acabamos de auxiliar a libertação, na zona rural de Arauca, de dois militares que estavam em poder das Farc", disse o Comitê em sua conta oficial no Twitter. A guerrilha também comentou na rede social: "os soldados foram libertados são e salvos".
Paulo César Rivera e Jonathan Andrés Díaz estão em bom estado de saúde. Eles foram levados de helicóptero até Tame, local que fica a 428 quilômetros a noroeste de Bogotá.
O resgate de Rivera e Diaz faz parte da primeira entrega de reféns anunciada pelas Farc, que também incluem o general do Exército Rubén Alzate, um suboficial e uma advogada sequestrados pela guerrilha no dia 16 de novembro no departamento de Chocó, no oeste da Colômbia.
O sequestro de Alzate levou o presidente Juan Manuel Santos a suspender o processo de paz em curso com as Farc desde o final de 2012, cujas discussões acontecem em Cuba. "Esperamos que a libertação do general e seus acompanhantes ocorra o mais breve possível, para que se retomem os diálogos de paz", disse o ministro do Interior Juan Fernando Cristo em um comunicado.
As Farc indicaram que "concentrarão seus esforços na entrega de Alzate e seus colegas".
"Estou muito contente, é algo que não se pode descrever: saber que meu irmão está livre", disse Christian Díaz, irmão de Jonathan. O pai de Rivera afirmou que o filho é "um bom homem, um garoto que está prestes a se casar".