Uma palestina foi gravemente ferida por um tiro nesta segunda-feira (1º) depois de ter atacado um israelense perto do bloco de assentamentos de Gush Etzion, na Cisjordânia ocupada, informou a polícia.
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A jovem tentou apunhalar um soldado israelense em um cruzamento próximo a este conjunto de colônias, disse a polícia. Em seu impulso, feriu levemente outro israelense, acrescentou. Posteriormente foi atingida por balas em circunstâncias desconhecidas.
Esta palestina de 25 anos, originária da localidade de Beit Fajjar, perto de Belém, encontra-se em estado crítico, segundo os serviços de segurança palestinos. De acordo com o hospital de Jerusalém no qual foi internada, está gravemente ferida.
Esta é a primeira vez em que uma mulher é acusada de cometer um ataque deste tipo desde o início da atual onda de violência em Israel e Cisjordânia, alvo desde o último verão (boreal) de tensões entre israelenses e palestinos que deixaram ao menos 18 mortos apenas em Jerusalém.
Esta violência culminou no dia 18 de novembro com um atentado durante o qual dois palestinos mataram cinco israelenses em uma sinagoga, antes de serem abatidos pela polícia.
Os milhares de mortos registrados durante a guerra da Faixa de Gaza no último verão, a ocupação, o prosseguimento da colonização, as centenas de detenções e o desemprego alimentam a raiva palestina.
A preocupação sobre o status da Esplanada das Mesquitas, terceiro lugar santo do islã situado em Jerusalém Oriental, ocupada e anexada por Israel, catalizou a ira.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não parou de acusar os líderes palestinos de agitar os ânimos e encorajar a tensão.
"A paz precisa que os palestinos reconheçam o direito do povo judeu a um Estado nação e que deixem de incitar o ódio contra Israel e os judeus", disse nesta segunda-feira durante um encontro com seu colega sérvio Aleksandar Vucic. "Vimos outra vez nesta manhã em Gush Etzion que estas incitações levam à violência mortal e aos atos criminosos".