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PAM suspende ajuda alimentar a 1,7 milhão de refugiados sírios

Desde o início da crise síria em 2011, o PAM fornece ajuda alimentar a milhões de pessoas deslocadas na Síria

Da AFP
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Publicado em 01/12/2014 às 16:08
Foto: BULENT KILIC / AFP
Desde o início da crise síria em 2011, o PAM fornece ajuda alimentar a milhões de pessoas deslocadas na Síria - FOTO: Foto: BULENT KILIC / AFP
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O Programa Alimentar Mundial (PAM) anunciou nesta segunda-feira (1º) a suspensão por falta de fundos de seu programa de cupons para compra de alimentos que beneficiava 1,7 milhão de refugiados sírios, alertando que as consequências dessa paralisação serão "catastróficas".

A agência especializada das Nações Unidas, com sede em Roma, declarou estar "constrangida" de ter que suspender o programa que permitia a refugiados sírios na Jordânia, Líbano, Turquia, Iraque e Egito comprar alimentos em lojas locais com esses cupons.

"Para os refugiados que lutam para sobreviver a um inverno rigoroso, as consequências da suspensão da assistência será catastrófica", considerou o PAM em um comunicado.

Esta suspensão "vai colocar em risco a saúde e segurança dos refugiados e poderia até mesmo causar novas tensões, instabilidade e insegurança nos países de acolhimento vizinhos", advertiu Ertharin Cousin, diretora do PAM.

O PMA lançou um apelo urgente por 64 milhões de dólares para ajudar os refugiados sírios em dezembro. Desde o início da crise síria em 2011, o PAM fornece ajuda alimentar a milhões de pessoas deslocadas na Síria.

Em Genebra, o Alto Comissariado para os Refugiados das Nações Unidas (Acnur) estima que esta suspensão não poderia "acontecer em um momento pior."

"O inverno é uma época muito difícil para os refugiados sírios e a suspensão da ajuda alimentar terá consequências devastadoras", disse o diretor do Acnur, Antonio Guterres.

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