Duas famílias cujos bebês foram trocados em em uma clínica do sul da França em 1994, um erro descoberto dez anos depois graças a um teste de DNA, reclamam ante a justiça 12 milhões de euros em indenização.
Tudo começou em julho de 1994. Sophie Serrano deu à luz uma menina em uma clínica de Cannes. O bebê teve icterícia e foi tratado em uma incubadora. Outra menina nascida no dia seguinte também foi tratada na mesma incubadora.
Uma auxiliar de enfermagem confundiu as crianças, que foram entregues às famílias erradas. As duas mães manifestaram dúvidas sobre as respectivas filhas, mas as 'mudanças' foram atribuídas às lâmpadas ultravioletas da incubadora.
Só dez anos depois o erro foi descoberto quando, intrigado pela falta de semelhanças físicas, o pai de uma das meninas pediu um teste de DNA. Sophie Serrano descobriu então que não se tratava de sua filha. Um investigação levou à outra família.
Os pais se encontraram pela primeira vez suas respectivas filhas biológicas, apesar de não sentirem necessidade de voltar a trocá-las.