A deputada cassada María Corina Machado enfrenta desde às 10h (12h30 em Brasília) desta quarta-feira (3) questionamentos de promotores sobre sua suposta participação no que o governo descreve como um plano para matar o presidente Nicolás Maduro.
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A ex-integrante da Assembleia Nacional repetidamente caracterizou as alegações como perseguição política.
"Vou muito tranquila (à audiência fechada) porque estou consciente que é minha responsabilidade e é o que os venezuelanos esperam de mim", afirmou à Globovisión em referência ao fato de que responde a uma intimação.
Dizendo que não há provas contra ela, Machado classificou as acusações de "enorme mentira".
O governo acusou Machado e outros vários importantes membros da oposição de se envolver no que autoridades disseram ser uma conspiração patrocinada pelos EUA de assassinar o sucessor de Hugo Chávez, morto em março de 2013.
À Associated Press, a deputada cassada afirmou que as acusações são o preço que paga por desafiar a "ditadura" liderada por Maduro.
As acusações surgem enquanto o país enfrenta crescentes problemas econômicos pela queda dos preços do petróleo.