O Brasil não pretende acolher presos de Guantánamo, em Cuba, a exemplo do que fez o vizinho Uruguai.
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No domingo (7), seis homens que estavam presos há 12 anos na baía de Guantánamo foram transferidos para a América do Sul. Em carta aberta ao presidente norte-americano Barack Obama, o presidente uruguaio, José Mujica, afirmou que "a razão [para acolher os presos] é humanitária".
Reportagem do "New York Times" cita que outros países da região, como Brasil, Chile e Colômbia, "abriram diálogo" para receber detentos de Guantánamo após a iniciativa do Uruguai. O movimento foi negado nesta segunda-feira (8) pelo Itamaraty.
"O Brasil não estuda a hipótese de aceitar detentos oriundos da prisão norte-americana de Guantánamo", afirmou o Ministério das Relações Exteriores, por meio de assessoria de imprensa, sobre o assunto.
Em entrevista, Mujica disse que não haverá restrição para deslocamentos dos presos -quatro sírios, um tunisiano e um palestino. "Se no primeiro dia eles quiserem ir embora, poderão", afirmou.