Segurança

Israel quer impedir transferência de armas da Síria ao Líbano

"Temos uma política de defesa intransigente que busca impedir a transferência de armas sofisticadas a organizações terroristas", declarou o ministro israelense da Inteligência

Da AFP
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Publicado em 08/12/2014 às 8:45
Foto: NOORULLAH SHIRZADA  / AFP
"Temos uma política de defesa intransigente que busca impedir a transferência de armas sofisticadas a organizações terroristas", declarou o ministro israelense da Inteligência - FOTO: Foto: NOORULLAH SHIRZADA / AFP
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Atualizada às 10h42

O governo de Israel voltou a manifestar nesta segunda-feira a sua vontade de evitar a transferência de armas sírias para o movimento xiita libanês Hezbollah, sem confirmar se está por trás dos ataques aéreos de domingo perto de Damasco.

Nesta segunda, Israel disse que está determinado a impedir qualquer "transferência de armas sofisticadas" da Síria para o Líbano, depois de o regime de Damasco ter acusado Tel Aviv de realizar dois ataques aéreos nas imediações da capital.

Israel não confirmou nem negou os ataques, mas suas forças já realizaram operações contra o Hezbollah. 

Ambos os ataques ocorridos no fim de semana foram condenados com firmeza por Damasco, que pediu sanções contra Israel.

O ministro israelense da Inteligência, Yuval Steinitz, reiterou que Israel tem como objetivo impedir as trocas de armas na região, sem confirmar ou desmentir se seu país havia efetuado os ataques.

"Temos uma política de defesa intransigente que busca impedir a transferência de armas sofisticadas para organizações terroristas", declarou Steinitz, referindo-se ao movimento xiita libanês Hezbollah, inimigo de Israel, que apoia o regime de Bashar al-Assad.

A aviação israelense realizou vários ataques contra alvos militares na Síria desde o início do conflito, em março de 2011, incluindo carregamentos iranianos supostamente destinados ao Hezbollah.

No domingo, o Exército sírio afirmou que "os inimigos israelenses" haviam atacado dois alvos localizados perto da capital do país, incluindo o aeroporto internacional de Damasco, utilizado tanto por civis como por aviões militares. 

Segundo as autoridades, os bombardeios causaram danos, mas ninguém ficou ferido.

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