A desaprovação do presidente caiu para 64%, três pontos a menos do que em novembro. Cerca de 6% dos entrevistados não respondeu.
Quarenta e cinco por cento dos que aprovam a gestão de Humala justificam a decisão pelo investimento em programas sociais e 33% dizem acreditar que o presidente está realizando mudanças no país.
Entre os que desaprovam o presidente peruano, 49% argumentam que existe corrupção em seu governo, enquanto 42% crê que não há segurança pública e houve um aumento criminalidade.
"A sutil recuperação da aprovação de Humala pode ser atribuída em alguma medida à percepção da população de que algo está sendo feito em matéria de segurança pública, mas também com medidas econômicas como redução de impostos", disse Alfredo Torres, diretor do instituto de pesquisas Ipso Apoyo, encarregado da realização da sondagem com 1.531 pessoas entre 6 e 11 de dezembro.
Humala conclui seu mandato presidencial em julho de 2016. O governante assumiu em julho de 2011 após ganhar as eleições com 51,4% dos votos sobre Keiko Fujimori, filha do ex-presidente peruano Alberto Fujimori, condenado a 25 anos de prisão por crimes contra a humanidade.