O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, anunciou hoje (17) a abertura de inquérito oficial sobre a manutenção de reféns em um café em Sydney, na Austrália. Ele prometeu trabalhar, de forma incansável, para garantir a segurança.
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“Não descansarei até ter a certeza de que vocês estão o mais seguro possível”, disse Abbott, confirmando a abertura de uma investigação oficial sobre a tragédia de segunda-feira e à forma como o sequestrador, de origem iraniana, obteve cidadania.
As autoridades prometeram total transparência sobre as razões pelas quais o sequestrador, Man Haron Monis, de 50 anos, – com antecedentes de violência e extremismo – não figurava em qualquer lista de vigilância.
Segundo Abbott, uma urgente revisão vai permitir aprender lições a partir dos acontecimentos que levaram ou que se relacionam à tomada de reféns, que teve lugar na segunda-feira, num café em Sydney, e que terminou ao fim de quase 17 horas, com a intervenção policial, resultando na morte de dois dos 17 reféns e na do próprio autor do sequestro.
A investigação visa a examinar as circunstâncias em torno da chegada de Monis à Austrália, procedente do Irã, e a consequente concessão de asilo e cidadania, bem como os dados que as agências de informação tinham em mãos sobre ele e como os partilhavam.
Também tem como objetivo verificar como se comportou durante a posse de uma arma. “Eu quero certamente respostas para essa série de questões”, acrescentou o primeiro-ministro australiano. Os resultados da investigação são esperados para o fim de janeiro.