O presidente americano, Barack Obama, descartou nesta quinta-feira que sejam impostas, nesta etapa, novas sanções contra a Rússia pelo conflito da Ucrânia, apesar de ter promulgado uma lei que lhe dá a prerrogativa de fazer isso.
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"Essa lei concede poderes adicionais ao governo (para impor sanções) que poderão ser utilizados se as circunstâncias precisarem", disse Obama em um comunicado.
Obama mostrou sua vontade de continuar colaborando estreitamente com seus aliados e sócios europeus "para responder à evolução da situação na Ucrânia".
"Vamos continuar reavaliando e ajustando nossas penas em função da atitude da Rússia", acrescentou.
A lei aprovada por unanimidade no Congresso autoriza a adoção de novas sanções contra a Rússia e um aumento da ajuda militar, inclusive letal, à Ucrânia.
Obama voltou a pedir a Moscou que "ponha fim à sua ocupação e sua tentativa de anexar a Crimeia e deixar de apoiar os separatistas no leste da Ucrânia".
O presidente lembrou ainda que os Estados Unidos estão dispostos a suspender suas sanções, se a Rússia "tomar as medidas necessárias" em relação aos acordos de paz de Minsk e a uma resolução duradoura do conflito que respeite a soberania e a integridade territorial da Ucrânia.