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EI executou 100 jihadistas que queriam fugir, afirma imprensa

Uma polícia militar criada para lidar com os estrangeiros que tentam desertar foi responsável por revistar casas e prender várias pessoas

AFP
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Publicado em 20/12/2014 às 12:50
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O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) executou 100 de seus combatentes estrangeiros que tentavam fugir da cidade síria de Raqa, afirmou neste sábado o jornal Financial Times.

Um ativista contrário ao EI e o regime do presidente sírio Bashar al-Assad, que o jornal afirma "conhecer bem", contou à publicação "ter verificado as 100 execuções" de jihadistas estrangeiros que tentavam fugir dos combates.De acordo com membros do grupo EI em Raqa, uma polícia militar criada para lidar com os estrangeiros que tentam desertar foi responsável por revistar casas e prender várias pessoas.

A imprensa britânica informou em outubro que o EI prendeu cinco britânicos, três franceses, dois alemães e dois belgas que desejavam retornar para seus países, depois que reclamaram de ter que lutar contra os insurgentes, ao invés das forças do regime sírio.

Ao que parece, entre 30 e 50 britânicos querem retornar, mas temem ser detidos no desembarque, afirmaram em meados de outubro os investigadores do King's College de Londres, depois que foram contactados por um deles que afirmava falar em nome dos outros. Desde o início, em agosto, da campanha de ataques aéreos da coalizão liderada pelos Estados Unidos, o grupo jihadista perdeu o terreno e sofreu um grande número de baixas.

Durante esta semana, o Pentágono afirmou que vários líderes do EI no Iraque morreram em ataques aéreos da coalizão. Em 40 dias, entre outubro e novembro, quase 2.000 deixaram mais de 500 mortos, calcula o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), uma ONG com sede no Reino Unido que dispõe de uma grande rede de fontes entre ativistas e médicos.

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