Os Estados Unidos cobraram nesta segunda-feira (22) da Coreia do Norte que admita ter ordenado o ataque cibernético aos estúdios Sony Pictures, de Hollywood, e pagar pelos danos que causou.
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"Se quiserem ajudar aqui, poderiam admitir sua culpa e indenizar a Sony", disse a vice-porta-voz do Departamento de Estado, Marie Harf, a jornalistas.
Os Estados Unidos acusaram a Coreia do Norte de ser responsável pelo ataque cibernético contra a Sony Pictures, que levou ao cancelamento da estreia, prevista para o Natal, de uma sátira sobre um complô fictício da CIA para assassinar o líder norte-coreano Kim Jong-un.
O presidente Barack Obama avaliou, durante entrevista transmitida no domingo pela CNN, que não se tratou de "um ato de guerra", mas de "um ato de vandalismo cibernético que saiu caro demais".
O ataque, revelado no fim de novembro pela Sony, paralisou o sistema informático da companhia e foi acompanhado da difusão da web de cinco filmes do estúdio, alguns ainda não lançados, de dados pessoais de 47.000 funcionários da empresa, de documentos confidenciais como o roteiro do próximo filme de James Bond e de uma série de e-mails muito embaraçosos para os altos executivos da Sony.
O FBI atribuiu o ataque, reivindicado pelo grupo de hackers GOP (Guardiães da Paz), para a Coreia do Norte, que negou reiteradamente sua participação no fato.
Neste domingo, Pyongyang ameaçou com represálias à Casa Branca e outras instituições americanas, caso seja sancionada.