Atualizada às 15h07
O fundador e CEO da empresa Uber, que oferece um serviço similar ao táxi tradicional, foi indiciado na Coreia do Sul, nesta quarta-feira (24), por exercício ilegal da profissão de taxista.
Travis Kalanick e uma empresa local de aluguel de carros infringiram a regulamentação sobre o transporte de pessoas - informou a Promotoria.
Kalanick pode ser condenado a uma pena de dois anos de prisão e a pagar multa de 20 milhões de wons (cerca de US$ 18,5 mil).
As autoridades da capital sul-coreana declararam guerra aos motoristas particulares que trabalham para o Uber. O governo oferece uma recompensa de um milhão de wons para quem fornecer informações sobre as atividades.
A startup americana, presente em mais 250 cidades e 50 países, já teve problemas com a Justiça em várias nações, onde os taxistas acusam-na de concorrência desleal.
Desde sua criação, grupos de taxistas em muitas cidades declararam guerra ao Uber, e governos de todo o mundo tentam boicotar as operações da empresa.