O presidente francês, François Hollande, estimou nesta segunda-feira que os gregos, convocados a renovar o Parlamento no fim de janeiro, são livres para escolher seu destino, mas seu próximo governo precisará "respeitar os compromissos" assumidos pelo país.
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"Os gregos são livres para escolher seu destino mas, ao mesmo tempo, compromissos foram assumidos. Tudo isso terá que ser respeitado, evidentemente", declarou Hollande em uma entrevista com a emissora France Inter, ao evocar uma possível vitória do partido de esquerda radical Syriza nas legislativas previstas para 25 de janeiro.
"Quanto ao pertencimento da Grécia na Eurozona, a decisão cabe apenas à Grécia", afirmou o presidente francês, acrescentando que não lhe cabe emitir qualquer consideração a respeito.
Trata-se de uma reação às informações publicadas no domingo pelo semanário alemão Der Spiegel, segundo as quais a chanceler alemã, Angela Merkel, considera inevitável uma saída da Grécia da Eurozona se o partido de esquerda Syriza vencer as eleições legislativas de 25 de janeiro e dirigir um governo que abandone a linha orçamentária e não pague a dívida.
Merkel não confirmou ou desmentiu estas informações, mas os sociais-democratas, membros da coalizão governamental alemã, criticaram publicamente a chanceler por esta posição.