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Atacantes da Charlie Hebdo utilizaram armas compradas na Bélgica

Segundo o jornal La Derniere Heure, o Kalashnikov e o lançador de foguetes usados pelos irmãos Kouachi foram comprados em Bruxelas

Da AFP
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Publicado em 14/01/2015 às 16:21
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Algumas das armas utilizadas pelos irmãos Kouachi e por Amely Coulibaly, os autores dos ataques da semana passada em Paris, foram compradas na Bélgica, informaram nesta quarta-feira vários meios de comunicação belgas.

"O Kalashnikov e o lançador de foguetes usados pelos irmãos Kouachi (que atacaram a revista satírica Charlie Hebdo) foram comprados por Coulibaly nos arredores da estação (de trem) de Midi, em Bruxelas, por pelo menos 5.000 euros", escreveu o jornal La Derniere Heure, citando "fontes confiáveis".

O jornal acrescentou que "a metralhadora do tipo Scorpio em posse de Amedy Coulibaly na tomada de reféns também vem de Bruxelas", disseram as fontes. Um porta-voz do procurador federal belga encarregado dos casos do terrorismo, entrevistado pela AFP, não quis comentar tais informações imediatamente.

O jornal holandês De Standaard considerou, porém, que a compra de armas na Bélgica "não é nada mais do que uma hipótese" que, no entanto, baseia-se no fato de que, de acordo com o site francês Mediapart, Coulibaly, um dos irmãos Kouachi, e Djamel Beghal, figura do islamismo radical francês, tentaram comprar armas na Bélgica em 2010, com o objetivo de organizar a fuga da prisão do islamita Smain Ait Ali Belkacem.

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