A Presidência dos Estados Unidos manifestou preocupação com a onda de antissemitismo na Europa, depois do atentado, na sexta-feira (9), contra um supermercado kosher (judaico) que causou a morte de quatro judeus. “O violento ataque contra a comunidade judaica na França, na tarde de sexta-feira foi o último de uma série de incidentes muito preocupantes na Europa e, sobretudo, no mundo, que são o reflexo de uma vaga crescente de antissemitismo”, disse nessa terça-feira (13) o chefe de gabinete da Casa Branca, Denis McDonough.
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"Em nome do presidente [Barack Obama], estou aqui para afirmar a solidariedade da nossa nação com o povo francês e com a comunidade judaica na França e no mundo, para condenar veementemente os ataques violentos da semana passada" contra o jornal Charlie Hebdo e contra um supermercado judaico em Paris, acrescentou o representante norte-americano.
Denis McDonough falou a centenas de pessoas reunidas em uma sinagoga em Washington para homenagem às vítimas dos atentados na capital francesa. A cerimônia em que se manifestaram representantes do governo, do Congresso e o embaixador de França, Gérard Araud, foi organizada pela American Jewish Committee, uma associação da comunidade judaica norte-americana, considerada uma das maiores do mundo.
Obama foi criticado por não ter ido à histórica marcha contra o terrorismo que ocorreu no domingo (11) em Paris, após os atentados praticados por jihadistas, e que contou com a participação de vários líderes políticos mundiais.
Na segunda-feira (12), a Casa Branca pediu desculpa por não ter enviado um representante como o secretário de Estado, John Kerry.