O presidente da Bolívia, Evo Morales, assumiu, nesta quarta-feira (22), pela terceira vez consecutiva, a presidência do país. O novo mandato valerá para o período de 2015 a 2020. A presidenta Dilma Rousseff participou da cerimônia de posse, em La Paz, capital do país.
Com o terceiro mandato, o presidente boliviano se torna o governante que ficou mais tempo no comando do país sul-americano. Ele assumiu o poder - pela primeira vez - em 22 de janeiro de 2006. Foi o primeiro mandatário boliviano a ser eleito Presidente da República em primeiro turno em mais de trinta anos. Foi reeleito em 6 de dezembro de 2009.
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Antes de fazer o juramento no cargo, Morales recebeu cinco dirigentes indígenas e sindicais no Palácio Quemado. Ele entregou aos dirigentes, simbolicamente, a medalha e a faixa presidencial para que fossem levadas ao Legislativo.
Vestido com traje escuro adornado com motivos andinos e com uma camisa branca, Morales se dirigiu à Assembleia Legislativa para a investidura no cargo. No discurso de posse, Evo Morales disse que reduzirá a pobreza. “Até 2020 nos comprometemos e estamos convencidos que vamos reduzir a extrema pobreza a apenas um dígito, a 8% ou 9%”, disse.
Álvaro García Linera fez o juramento como vice-presidente de Bolívia, cargo que também dá direito à presidência do Parlamento onde o partido de Morales, o Movimento ao Socialismo, tem maioria.
A posse dos governantes bolivianos contou com a presença dos presidentes do Brasil, Dilma Rousseff, que faz sua primeira visita ao país; da Costa Rica, Luis Guillermo Solís; do Equador, Rafael Correa; do Paraguai, Horácio Cartes; de Trinidad e Tobago, Anthony Carmona, e da Venezuela, Nicolás Maduro, entre outros. Também participaram os vice-presidentes da Argentina, da Bielorrúsia, de Cuba, da Nicarágua e do Peru.
Os eventos de recondução do presidente boliviano começaram na última terça (21), com um ritual ancestral indígena em um sítio arqueológico chamado Tiwanaku.