A justiça egípcia ordenou neste sábado um novo julgamento para 152 partidários do presidente islâmico destituído Mohamed Mursi, incluindo 37 condenados à morte, anunciou uma fonte judicial.
Em 24 de março, um tribunal da província de Minya (centro) pronunciou 529 penas de morte contra partidários de Mousi, destituído pelo exército em julho de 2013, julgados por um ataque a uma delegacia e pela morte de um policial em outubro de 2013, no momento em que policiais e soldados mataram mais de 700 pessoas no Cairo na dispersão de uma manifestação pró-Mursi.
Este julgamento maciço foi denunciado pela ONU como sem precedentes na história recente do mundo e uma "violação do diretor internacional e dos direitos Humanos".
Em 28 de abril, 492 condenações à mortes foram comutadas para prisões perpétuas, enquanto 37 penas capitais foram mantidas.
Neste sábado (24), o Tribunal de Cassação anulou 152 condenações e ordenou a realização de um novo julgamento.