O WikiLeaks acusou o Google de ter facilitado o acesso das autoridades americanas ao correio eletrônico de três de seus dirigentes e de não tê-los avisado sobre isso durante três anos.
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Os advogados do WikiLeaks protestaram contra o Google e o departamento de Justiça americana pelo que consideram uma séria violação da privacidade e dos direitos jornalísticos do pessoal do site de vazamento de informações sigilosas.
Apoiando-se em documentos dos quais a AFP recebeu uma cópia, a organização revela que um juiz federal pediu estas informações ao Google.
O WikiLeaks acusa o Google de ter cooperado mais do que deveria, tratando-se de uma empresa que afirma velar pela confidencialidade de seus clientes.
Os três dirigentes afetados são Sarah Harrison, Joseph Farrell e Kristinn Hrafnsson, e o repasse das informações de suas contas teria acontecido em 5 de abril de 2012.
O WikiLeaks difundiu desde 2010 cerca de 250.000 telegramas da diplomacia americana e 500.000 relatórios militares classificados como "segredo de defesa".
A justiça americana admitiu que está investigando a organização, mas o Wikileaks alega que seu alcance é muito maior do que admite.