A polícia japonesa prendeu nesta terça (3) um homem suspeito de ter sedado e estuprado cerca de cem mulheres. Ele filmou as mulheres durante o estupro e pôs as imagens na internet. Após filmar as mulheres, o suspeito, identificado como Hideyuki Noguchi, 54, vendeu as imagens para produtores de pornografia, segundo informou a cadeia japonesa Tokyo Broadcasting System (TBS).
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O detido capturava suas vítimas por meio de anúncios na web ou em jornais, dizendo que estava precisando de voluntários para testes clínicos para medir a pressão arterial durante o sono após o consumo de álcool. Noguchi levava as vítimas a hotéis ou a estações de águas termais, onde administrava um poderoso sedativo. Depois, gravava seus atos com uma câmera de vídeo.
O suspeito, que não tem qualificações médicas, teria embolsado cerca de 10 milhões de ienes (cerca de R$ 240 mil) com a venda desses vídeos a pessoas físicas ou produtoras de filmes pornográficos. O suposto abuso teria ocorrido entre novembro de 2011 e março de 2013.
A polícia Chiba (a leste de Tóquio), responsável pelo inquérito, disse que há pelo menos 39 vítimas confirmadas, embora haja indícios de que o número é maior e alcance cem, segundo a televisão estatal NHK.
Autoridades começaram a investigar Noguchi na sequência de uma denúncia apresentada em novembro de 2013 por uma mulher que encontrou vídeos na internet em que ela aparecia sofrendo os abusos.
As vítimas tinham entre 20 e 40 anos e eram principalmente de Tóquio, Chiba e Osaka (oeste).