A Jordânia declarou nesta quinta-feira que lançou ataques aéreos contra o grupo Estado Islâmico, depois de prometer uma dura resposta após o assassinato brutal de um de seus pilotos, queimado vivo.
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"A Força Aérea da Jordânia lançou ataques contra posições do grupo Estado Islâmico", disse um funcionário do governo, que não quis se identificar.
Na terça-feira o grupo radical publicou um vídeo que mostrava um homem sendo queimado vivo em uma jaula e garantiu se tratar do piloto jordaniano capturado em 24 de dezembro.
O piloto foi feito refém após a queda de seu caça F-16 na Síria.
No vídeo de 22 minutos divulgado pelos jihadistas, um homem vestido com uma roupa de cor laranja, aparentemente encharcada com algum líquido, e apresentado como Maaz al-Kassasbeh, aparece preso dentro de uma jaula metálica.
Um homem encapuzado, identificado como um "emir de uma região bombardeada pela coalizão de Cruzados", pega uma tocha e põe fogo à gasolina, previamente espalhada. As chamas se propagam na jaula e consomem as roupas do piloto.
O torturado tenta, em vão, proteger-se, antes de ser transformado em uma bola de fogo.