Cibercrime

"Rei da vingança pornô" pode pegar 7 anos de prisão nos EUA

Hunter Moore, dono do site "Is Anyone Up?", confessou ainda ter pago para que terceiros furtassem imagens das vítimas nuas

Da Folhapress
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Publicado em 22/02/2015 às 14:03
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
Hunter Moore, dono do site "Is Anyone Up?", confessou ainda ter pago para que terceiros furtassem imagens das vítimas nuas - FOTO: Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
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O americano Hunter Moore, 28, considerado o 'rei da vingança pornô', pode ser condenado a até sete anos de prisão por ter invadido contas de e-mails de mulheres, furtado fotos e publicado as imagens na internet.

Moore, dono do site "Is Anyone Up?", confessou ainda ter pago para que terceiros furtassem imagens das vítimas nuas, segundo os promotores do caso. O homem, que está sendo julgado por um tribunal federal em Los Angeles, pode ter de pagar US$ 500 mil em multas e ser proibido de usar qualquer computador sem antes notificar as autoridades.

Ele foi preso pelo FBI em janeiro do ano passado sob suspeita de ter furtado as imagens.

A investigação da polícia americana foi iniciada por pressão de familiares das vitimas, dentre as quais se encontravam uma finalista do programa 'American Idol', a filha de um grande contribuinte para o partido Republicano e uma mulher em uma cadeira de rodas, de acordo com a revista 'Rolling Stone'.

A lei da Califórnia define como vingança pornô a postagem de fotos particulares, explícitas, de outras pessoas na internet para humilhá-las.

No Brasil, a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou no fim do ano passado um projeto de lei que prevê prisão de até um ano para quem 'ofender a dignidade ou o decoro de pessoas com quem mantém ou manteve relacionamento ao divulgar imagens, vídeos ou outro material com cenas de nudez ou de atos sexuais'. A matéria ainda precisa passar pelo Senado.

A chamada Lei de Cibercrimes, que ficou conhecida como 'Lei Carolina Dieckmann', que entrou em vigor em 2013, tornou crime invadir ou adulterar computadores, criar programas que permitam violar sistemas e divulgar dados obtidos sem autorização.

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