O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) variou 0,5% em fevereiro, abaixo do resultado de janeiro (0,7%). Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 6,8%. Em um ano, a mão de obra ficou 7,73% mais cara e os materiais, equipamentos e serviços, 5,8%.
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O cálculo, feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), mostra que em fevereiro aumentou a intensidade de alta no custo dos materiais, equipamentos e serviços (de 0,62% para 0,77%). Essa elevação foi puxada, principalmente, pelos itens de acabamento, com um avanço de 1,24% ante 0,8% registrado em janeiro. Em serviços, os custos com as refeições foram os que mais contribuíram para a alta no setor, ao aumentar, em média, 1,51%, e ficar acima da variação de janeiro (0,18%).
Já em relação à mão de obra, houve alta de 0,26%. Essa variação é inferior à de janeiro (0,77%). O resultado reflete o reajuste salarial da construção civil em Belo Horizonte e as antecipações dos reajustes salariais em Porto Alegre e Salvador.
A pesquisa indica que em cinco das sete capitais onde é feito o levantamento houve aumento no INCC-M. Em Salvador, o custo variou de 0,35% para 0,69%; em Brasília, de 0,23% para 0,26%; no Rio de Janeiro, de 0,39% para 0,41%; em Porto Alegre, de 0,53% para 1,15%, e em São Paulo, de 0,3% para 0,43%. Nas demais, as altas foram inferiores às do mês passado: Belo Horizonte (de 3,62% para 0,42%) e no Recife (de 0,34% para 0,3%).
O INCC-M é um dos componentes do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, por exemplo. O resultado de fevereiro refere-se à coleta de preços entre os dias 21 de janeiro e 20 de fevereiro.