Israel

Netanyahu tenta convencer o centro a dois dias das eleições

Segundo as últimas pesquisas autorizadas, as eleições, que se anunciam acirradas, serão decididas pelo centro do espectro político

Da ABr
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Publicado em 15/03/2015 às 16:16
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Segundo as últimas pesquisas autorizadas, as eleições, que se anunciam acirradas, serão decididas pelo centro do espectro político - FOTO: Foto: MENAHEM KAHANA / POOL / AFP
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pressionado a dois dias das eleições legislativas, trava neste domingo uma ofensiva midiática para seduzir o centro, que terminará com uma concentração dos partidos de direita à noite.

Segundo as últimas pesquisas autorizadas, as eleições, que se anunciam acirradas, serão decididas pelo centro do espectro político.

A oposição dirigida pela União Sionista do trabalhista Isaac Herzog obtém quatro cadeiras de vantagem sobre o Likud, o partido de Netanyahu.  

No entanto, esta vantagem não é suficiente para garantir a Herzog a maioria parlamentar que lhe daria o poder, e tudo dependerá das alianças.

Na pesquisa do Channel 10, o Likud conquistaria 20 cadeiras e a União Sionista 24. Na sondagem do Channel 2, Netanyahu conquistaria 22 cadeiras e o trabalhista 26, do total 120 do Parlamento unicameral israelense.

Os resultados confirmam as pesquisas anteriores, que já apontavam a vantagem da União Sionista.

As últimas pesquisas autorizadas mostram que a lista árabe unificada, que reúne quatro partidos árabes israelenses, conquistará 13 cadeiras e será a terceira força do país.

O partido de centro-direita Yesh Atid aparece com 12 cadeiras, empatado com o partido nacionalista Lar Judeu na pesquisa do Channel 10, e com uma cadeira a mais segundo o Channel 2.

Apesar da queda do Likud, Netanyahu, que tenta conquistar o terceiro mandato consecutivo, está em melhor posição do que Herzog para formar uma coalizão de governo.

No sistema israelense o líder do partido mais votado não é necessariamente convocado a formar o governo, e sim o candidato com mais capacidade de constituir uma coalizão com os demais partidos representados no Parlamento.

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