A Presidência da Tunísia afirmou nesta quinta-feira (19) que nove pessoas foram presas sob suspeitas de terem relações com o ataque ao Museu do Bardo, em Túnis, na quarta (18), o qual deixou 23 mortos, sendo 20 turistas estrangeiros.
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Segundo declarações da presidência, que não forneceu mais detalhes, foram detidos "quatro elementos em relação direta" com o atentado, e "outros cinco suspeitos de ter relação com a célula" que realizou o ataque.
Os dois atiradores que fizeram o ataque, mortos pela polícia no local, foram identificados pelas autoridades. Não há evidências de que eles façam parte de alguma organização terrorista conhecida.
Foram anunciadas medidas para reforçar o a segurança nas maiores cidades na Tunísia.
"Após um encontro com as forças armadas, o presidente decidiu que grandes cidades serão protegidas pelo exército", informou em uma nota o gabinete do presidente.
O ataque desta quarta-feira foi o maior atentado na Tunísia em 13 anos.
As autoridades temem que a situação possa provocar instabilidade no processo de transição democrática iniciado em 2011, durante a Primavera Árabe.