Os líderes da União Europeia devem abordar nesta sexta-feira a questão da insegurança no norte da África depois do ataque que matou 21 pessoas na Tunísia, cujos autores treinaram na vizinha Líbia, país mergulhado no caos desde a queda do ditador Muamar Kadhafi.
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A agenda já incluía uma discussão sobre a Líbia, onde as milícias fazem sua lei e duas autoridades disputam o poder. As fronteiras porosas da Líbia facilitam a imigração, que chega às costas meridionais do bloco europeu e termina em geral com tragédias no Mediterrâneo.
Agora a UE se preocupa com a ameaça islamita, em especial a representada pelo grupo Estado Islâmico que se implantou na Líbia. Em função disso, a UE trabalha com a possibilidade de enviar uma missão militar ou civil para reforçar a segurança nos prédios públicos, aeroporto e portos líbios.
Antes de começar a reunião, os líderes da França, Alemanha, Grã-Bretanha, assim como a chefe da diplomacia europeia, se reuniram por quase uma hora para examinar também as negociações sobre o programa nuclear iraniano.