O grupo alemão Lufthansa, ao qual pertence a companhia Germanwings, informou hoje (26) que não pode confirmar a notícia de que um dos pilotos do Airbus A-320, que caiu nos Alpes franceses, não estava na cabine de comando no momento do acidente.
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Em declarações à agência de notícias DPA, um porta-voz da Lufthansa disse “não ter atualmente nenhuma informação que possa confirmar a notícia do jornal The New York Times". Ele comentou assim notícia divulgada na madrugada de que no comando do aparelho estava apenas um dos pilotos.
A companhia alemã, no entanto, comprometeu-se a divulgar todas as informações sobre a tragédia, em que morreram 150 pessoas. A empresa pediu que não seja dado crédito a “especulações” sobre as causas do acidente com o voo 9525 entre Barcelona (Espanha) e Düsseldorf (Alemanha).
O The New York Times informou ainda que fontes militares, que ouviram a gravação de áudio da caixa-preta de registro de voz da cabine de comando, disseram que um dos pilotos não estava em seu lugar, que tinha saído e não conseguiu regressar.
O jornal acrescenta que, quando pretendeu regressar à cabine, o piloto bateu à porta e não obteve resposta. “Pode-se ouvir que ele está tentando destruir a porta”, disse a fonte ao jornal sobre os momentos anteriores ao acidente.