A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou, nesta segunda-feira, uma apelação apresentada pelo americano Alan Gross, que passou cinco anos preso em Cuba e agora quer processar o governo americano por negligência.
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Com a decisão desta segunda-feira, a Suprema Corte ratificou a sentença de uma corte federal do distrito de Columbia - onde fica Washington -, que já tinha recusado a ação de Gross de 60 milhões de dólares.
Neste processo, Gross alega que o governo federal não o preparou de forma adequada para enfrentar os riscos de trabalhar em Cuba.
"Estamos realmente decepcionados, mas não estamos surpresos com esta decisão da Suprema Corte", afirmou o advogado de Gross, Scott Gilbert, em mensagem enviada à AFP.
Gross foi detido em 2009, em Cuba, quando trabalhava como técnico em informática contratado pela Agência Americana de Ajuda ao Desenvolvimento (USAID).
Embora a entidade tenha alegado que o técnico participava de um plano para ajudar a comunidade judaica cubana a ter acesso à internet, as autoridades cubanas acusaram Gross por "atos contra a integridade do Estado" e o condenaram a 15 anos de prisão.
Gross foi libertado na manhã de 17 de dezembro, o mesmo dia em que os Estados Unidos e Cuba anunciaram a decisão de iniciar um processo de restabelecimento de suas relações diplomáticas.