O Itamaraty informou que há registro de 79 brasileiros no Nepal. Desses, 54 já foram localizados e estão bem. Por enquanto, não há registro de brasileiros entre as vítimas do terremoto que atingiu o país neste sábado (25).
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O abalo de magnitude 7.8 causou destruição e mais de 2.000 mortes no país. Socorristas ainda buscam vítimas entre escombros.
O governo brasileiro tem sido contatado por familiares e amigos de turistas brasileiros no país, por telefone e redes sociais, desde o sábado - com essas informações chegou ao total de 79. Segundo o Itamaraty, a comunidade brasileira no país é muito pequena, constituída basicamente da embaixada.
Os turistas no Nepal estão concentrados na capital Katmandu, em Pokhara e na região do Everest. O Itamaraty informou que a comunicação no país ainda está muito difícil e que o número de 54 localizados deve aumentar -ressaltou também que muitos familiares não comunicam a embaixada de contatos feitos com quem está lá.
Ainda de acordo com o Itamaraty, eles estão bem, não precisam de auxílio médico. A embaixada segue empenhada em localizar brasileiros, buscando em hotéis e por meio de agências de turismo.
Nos outros países afetados pelo terremoto também não há registro de brasileiros entre as vítimas.
O Itamaraty informou que mais um diplomata foi enviado ao país para reforçar os trabalhos.
O TERREMOTO
No dia seguinte, socorristas ainda tentam encontrar sobreviventes do terremoto que atingiu o Nepal. O porta-voz da polícia nacional, Kamal Singh Ban, disse que no Nepal o total de mortos chegou a 2.152. Além disso, houve 4.629 pessoas feridas. No balanço anterior eram 1.953 mortos.
Na manhã deste domingo (26), ocorreram réplicas do abalo na região, uma delas de magnitude 6.7. No Everest, houve novas avalanches por causa do tremor, mas sem registro imediato de vítimas.
Na Índia, autoridades estimam que 57 pessoas morreram. A TV estatal chinesa informou que 17 pessoas morreram na região do Tibete.
O abalo foi o pior registrado no Nepal em 80 anos e o número de mortos poderia ser ainda pior, disse um responsável da ONG Médicos Sem Fronteiras. Segundo ele, as organizações humanitárias estão tendo dificuldade em avaliar a catástrofe.