Os árabes israelenses protagonizavam nesta terça-feira uma greve geral para protestar contra as recentes destruições de casas de famílias de sua comunidade, em um dia de mobilizações que terminará com uma marcha em Tel Aviv.
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As instituições públicas, as escolas, os bancos e a grande maioria das lojas das localidades árabes do norte de Israel permaneceram fechadas nesta terça-feira, informou a imprensa local.
"Esta greve é uma resposta à escalada das autoridades israelenses contra as casas de árabes e posteriormente da polícia feroz de incitação ao ódio contra os árabes lançada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu", disse o Alto Comitê para os Árabes de Israel.
As autoridades israelenses destruíram recentemente muitas casas ou obrigaram dezenas de famílias árabes a abandonar suas casas. Várias associações consideram que dezenas de milhares de casas são alvos de uma ordem de demolição.
Os árabes israelenses, que representam mais de 20% da população, denunciam que o governo os impede de construir casas e estender suas localidades, ao mesmo tempo em que destrói as casas construídas ilegalmente pelos que se cansaram de esperar uma autorização.
Israel afirma, por sua vez, que há uma falta de casas no país devido ao aumento dos preços.
