Diplomatas norte-coreanos perturbaram, nesta quinta-feira (30), uma reunião na ONU, organizada pelos Estados Unidos e pela Coreia do Sul, na presença de dissidentes de Pyongyang, na sede das Nações Unidas, em Nova York.
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Um dos diplomatas norte-coreanos interrompeu a reunião para tentar ler uma declaração, mas a embaixadora americana na organização, Samantha Power, pediu que seu microfone fosse cortado.
Os três diplomatas norte-coreanos presentes se levantaram e saíram em sinal de protesto.
Em uma declaração, a missão da Coreia do Norte na ONU acusou os Estados Unidos de "promover uma campanha de difamação" contra Pyongyang e afirmou que os dissidentes "tinham traído e fugido de sua pátria".
A reunião teve como tema a situação dos direitos humanos na Coreia do Norte, na presença de vários dissidentes.
Um deles, Richard Kim, contou que, quando tinha 12 anos, viu o pai morrer de fome e a mãe ser enviada a um campo de trabalhos forçados.
Há oito anos, Kim conseguiu fugir para a China e, depois, para os Estados Unidos. O fugitivo de Pyongyang pediu à ONU para "continuar prestando atenção à situação do povo norte-coreano".